sexta-feira, 13 de março de 2015

O Papel e Funções de um Animador Sociocultural junto das Comunidades

A Animação Sociocultural (ASC), segundo Ander-Egg (1999) , mune-se de metodologias participativas e activas para promover a implicação responsável e livre dos indivíduos na comunidade onde se inserem, tornando-os protagonistas do seu próprio desenvolvimento.
Tem também como função fazer circular todo o tipo de discurso cultural e gerar processos de participação de maneira mais ampla possível.
O animador sociocultural assume uma importante função de mediador e facilitador das práticas culturais nos tempos livres, de forma a contribuir para o desenvolvimento cultural de um colectivo, grupo ou comunidade.
O facto da ASC se centrar num colectivo, grupo ou comunidade revela à partida a sua dimensão social.
A ASC pretende também criar estratégias, planos de actuação, e metodologias operativas de intervenção, considerando-se assim como uma tecnologia social.
“Como tecnologia social caracteriza-se por uma intervenção racional e sistematicamente planificada, resultado de um processo de reflexão sobre a realidade, que enquadra um contexto e opções ideológico e políticas vigentes e tenta responder eficazmente às necessidades e problemáticas concretas de um grupo social ou comunidade, através da articulação sistemática, num desenho tecnológico de conhecimentos científicos ministrados por diferentes ciências desde a psicologia, sociologia, comunicação, pedagogia, etc. (Trilla, 1997).”

Saídas Profissionais de um Licenciado em Animação Sociocultural:
O curso proporciona um vasto leque de saídas profissionais, quer através da iniciativa privada, quer no âmbito de autarquias, colectividades de cultura e recreio, museus, bibliotecas, hospitais, ludotecas, centros paroquiais, associações de desenvolvimento local e regional, empresas turísticas, instituições de reinserção social e de terceira idade, campos de férias e centros de formação profissional.

As áreas de intervenção dos futuros diplomados são diversificadas, incluindo a inserção e reinserção social, socialização, humanização de instituições de apoio à terceira idade, turismo, museologia, promoção e desenvolvimento local e regional, formação de jovens e adultos, em diferentes contextos de aplicação profissional, tais como:

• Centros de ocupação de tempos livres;
• Instituições escolares (Escolas do 1º e 2º ciclos, complemento pedagógico e de formação profissional);
• Unidades de inserção na vida activa;
• Instituições de apoio à criança e ao idoso;
• Instituições de apoio a grupos em risco ou portadores de deficiência;
• Centros de saúde e instituições hospitalares;
• Estabelecimentos prisionais e de (re) educação;
• Espaços teatrais e do âmbito da cultura (museus, entre outros);
• Extensões educativas e de lazer de autarquias;
• Quintas pedagógicas e outros espaços lúdico-didácticos (museus, piscinas, entre outros);
• Serviços educativos de instituições de cultura;
• Empresas de animação turística e cultural. 

  

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